Aprender
Fazendo!
ESPAÇO CULTIVAR
Professor: Christian Krambeck e Cézar Martinelli
Localização: Rua Leopoldo Kuhn, 90 - Bairro Vorstadt - Blumenau, SC
Área total:
Acadêmicos(as): Ana Júlia Tierling e Lívia Schmidt
EBM LAURO MULLER
Maria Eduarda Benevenutti e Luan Carlos Ruon
Área
Localização:
Nome do grupo:
Modelo estrutural:
3102,21m²
Badenfurt, Blumenau
Luan Carlos Ruon e Maria Eduarda Benevenutti
Concreto Armado

O conceito do projeto é o cooperativismo das abelhas, pois nessa sociedade, não há um posto central de comando, onde o poder é disseminado através da colmeia e as decisões diária são tomadas consularmente através de estímulos, visuais, auditivo e táteis. A incrível cooperação de uma colmeia é explicada pelo compartilhamento de ate 75% de seus genes. Na espécie humana, irmãos da mesma família compartilham ate 50% de seus genes, por isso, o método de ensino é o construtivismo
O construtivismo é uma linha pedagógica que defende que o conhecimento e o saber não devem ser passados prontos do professor para o aluno. Muito pelo contrário, devem ser construídos pelo estudante por meio da exposição de situações, formulações de hipóteses e atividades interativas. A ideia é que o jovem seja colocado em um ambiente estimulante e criativo, para que possa desenvolver sua própria linha de raciocínio a fim de desvendar e explicar os acontecimentos do mundo.
Na escola construtivista, cada espaço de aula conta com poucos alunos, proporcionando que o professor possa conhecer bem cada criança e acompanhar sua evolução de aprendizado, fazendo intervenções sempre que necessário. Mas por mais que intervenha, a principal função do professor é motivar as atividades e não impô-las, buscando incentivar a individualidade de cada aluno e explorá-la para o enriquecimento de todo o grupo. Dessa forma, as crianças participam ativamente de todas as discussões, expondo opiniões e dúvidas sobre os temas. Além do mais, o construtivismo defende a organização da escola em ciclos e não em séries, como a escola tradicional.

A volumetria teve partido da ideia dos favos de mel, os quais conectam-se e criam patios internos. Utilizando essa estratégia, para a integração dos alunos de diversos grupos de estudo. O mezanino e as aberturas internas estimulam e propiciam a integração e diálogo entre os alunos e seus usuários da comunidade. Já a edificação como um tudo, cria uma diversidade grande de ambientes, sensações e recantos, estimulando relações variadas entre os alunos, professores e a comunidade em geral.

O espaço foi desenhado principalmente para as crianças de 4 a 12 anos, atendendo ate 270 alunos ao mesmo tempo, mas também é usado pelos pais e moradores do bairro em atividades como plantação de alimentos, experiências artísticas e composições musicais, atividades ao lar livre em um jardim com bastante arvores e caminhos que envolvem a volumetria.

A escola aposta também em espaços internos diferenciados, há áreas de aprendizagem multifuncionais, onde mais de uma classe ou níveis de ensino inteiros podem aprender juntos. Esses ambientes foram especificamente criados para envolver e incentivar o diálogo e as consultas personalizadas entre alunos. Os estudantes podem trabalhar individualmente ou em grupos grandes e pequenos.

A sala de aula deve servir ao propósito da escola do século XXI, de estudantes interessados e que sintam-se à vontade nesse ambiente de aprendizagem, um local de bem-estar e inspiração, onde a aprendizagem reflita os princípios que norteiam e apoiam esse processo.
Alunos aprendem enquanto brincam entre árvores e jardins, plantam em uma horta e conhecem o ciclo da água em um rio localizado na lateral do terreno, rio testo, que vem da cidade vizinha Pomerode.

Hortas comunitárias são usados para ensinar como funciona a produção de alimentos e como boas escolhas alimentares são importantes para a saúde e o bem-estar.
























