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Projeto CIRCUITO

Eduarda & Isabel

Área :

Localização:

Nome do grupo:

Modelo estrutural:

3.676m²

Blumenau

Eduarda Mueller e Isabel  da Silva

Concreto protendido

No campus I da FURB, voltado para a rua São Paulo, encontra-se o local do projeto de uma escola de arquitetura e urbanismo.

Através de um estudo realizado, foi decidido quais ambientes deveriam compor o circuito. São eles:

  • LCC

  • Coordenação, informações, corpo docente

  • Banheiros

  • Sala de aula multimídia

  • Sala de reuniões e assessorias de TCC

  • Cozinha

  • Café

  • Sala de arquivos

  • Deposito

  • Projeto construir

  • Projeto criar

  • Salas de monitoria

  • CENARQ

  • Salas de ateliês

  • Auditório

  • Coworking

  • Sala para trabalhos

  • Fablab

  • Ferramentaria

  • Exposição

  • Bicicletário

  • Vagas especiais

  • Escada enclausurada

  • Áreas de convivência
     

Tais áreas foram dispostas de forma que, um circuito de integração entre o novo bloco, o bloco existente, outros blocos da FURB e a rua, a cidade, a comunidade fosse criado.

Buscamos trazer sensações já existentes no galpão de arquitetura atual. Adicionado a estas ideias inovadoras, escolhemos mesclar ambientes diferenciados, diversificados e multifuncionais, criando ao mesmo tempo conexões entre eles, integrando pessoas, espaços, usos e ideias. Tornando assim, o galpão mais do que apenas um ambiente de estudo e aprendizado, um local de convivência onde todos sintam-se bem.

Matérias teóricas estariam dispostas pelo campus I de forma que os acadêmicos de arquitetura e urbanismo e outros cursos tenham maior interação.

O bloco J serviu como porta de entradas à FURB. Por meio de uma abertura que interliga o bloco J e a área de estudos. Para este primeiro encontro projetou-se um ambiente agradável de estar juntamente com o CENARQ o que acaba por convidar todos que por ali passam. Neste mesmo ponto do circuito há uma área de exposição onde alunos e funcionários de outros cursos possam conhecer os trabalhos realizados pelos acadêmicos de arquitetura.

Também nesta área há um eixo que leva até o DCE. Desta forma unem-se CENARQ; DCE e blocos J e N, consequentemente.

O bloco do CENARQ cria uma espécie de escalonamento quando em conjunto com o bloco N. Desta forma as pessoas podem optar por dois caminhos até a entrada principal do novo galpão. Por uma escada arquibancada voltada para a universidade, ou por dentro do bloco do CENARQ.

Neste novo nível há uma ampla varanda que se integra ao FABLAB e convida os alunos a interagirem (colocar a mão na massa), ali localiza-se também o acesso principal ao lado sul.

Ao entrar no salão principal há um borbulhar de informações e sentimentos. Um eixo faz a ligação a entrada principal leste oeste de maneira indireta que faz com que o caminhar pelo salão seja uma caixinha de surpresas sem fim.

Ao lado direito do salão foram pensadas mesas orgânicas que fogem do padrão e são presas por cabos de forma que parecem levitar. Ao seu lado encontram se janelões em fita que permitem comunicação com o FABLAB e também com a ferramentaria. Desta forma o trabalho manual torna-se mais eficiente.

Ao lado esquerdo estão as áreas mais informatizadas do projeto, contando com área para computadores, sala de aula multimídia e LCC. Há também a possibilidade nesta área de levar o seu computador.

A frente localiza-se mais do que apenas um móvel, um elemento que faz parte do conceito adotado, mostrar e ainda assim despertar o interesse. Uma parede orgânica com variação de altura facilita o contato da sala como um todo e ao mesmo tempo permite privacidade. As curvas de uma espécie de parede parecem abraçar mesas de estudo que funcionam como uma área coworking.

Seguindo as ondas e fluidez desta sala o indivíduo chega a área destinada à coordenação, informações, corpo docente e cozinha. Voltado para a grande área a mesa de informações comporta, criando uma área de estar, sua demanda.

Móveis com design diferenciados dão um ar arquitetônico inusitado e ainda assim aconchegante e convidativo aos arquitetos e profissionais de outras áreas deixando livre a imaginação e possibilitando maior criatividade e contato.

Ao sair do bloco em si as surpresas não acabam, um novo modulo do circuito é encontrado. Um agradável café e área de exposição com expositores que se integram ao café como mobiliário abraçam a arvore – um ambiente de contemplação – e também a vitrine solidaria. Ele funciona também como uma porta que se abre a rua de mão dupla, os universitários tem muito a aprender com a cidade e a sociedade é muito bem-vinda a FURB.

No pavimento superior os caminhos abrem-se como um leque que parte de uma área de convívio e leva as salas de ateliê, laboratórios, projetos e ao auditório. Uma das várias possibilidades permite uma bela vista da arvore, laje jardim do café, cidade e da FURB por meio de uma varanda. Seu formato anguloso parece abraçar quem entra nos domínios da FURB, a cidade e a própria universidade.

O último pavimento segue a mesma linha de raciocínio do andar abaixo. Porém com um design diferenciado e com ambientes de estudo.

Buscou-se trazer ao projeto permeabilidade visual aliada a ambientes mais privados. Da mesma forma que o interior e o exterior se conectam por meio de grandes janelas o ambiente industrial aliado ao colorido transformam o ambiente e o deixam com um ar mais dinâmico e íntimo.

Uma abertura zenital unida aos pisos de vidro cria um feixe de luz que acende os ambientes assim como uma ideia é passada de um pensamento a algo concreto pelo arquiteto transformando assim a vida de quem por ali passa.

Além de trazer iluminação natural ao ambiente uma abertura no centro da edificação torna o ambiente mais leve e possibilita aos usuários saber o que acontece nos outros pavimentos. Este detalhe marca uma ligação entre o galpão e o novo ambiente de estudos.

Ambientes multiuso e com conexões entre si criam momentos distintos no projeto, modelando o ambiente de acordo com as necessidades dos usuários presentes. Caracterizando-os de formas especificas, estimulando a reciprocidade de ideias, conhecimentos, experiências e convívio social.

A configuração e adaptação do espaço físico gera fluxos e integra pessoas.

A harmonização entre os volumes e a leveza com que isto acontece no projeto inspira a todos que ali criam. O bloco N já existente é assumido e da mesma forma incorporado ao novo de maneira fluida e sutil.

Os principais materiais adotados na conceitualização da fachada foram o cobre, concreto aparente, e cores neutras como branco e preto. Este sistema é seguido também em seu interior, mas outras cores ganham espaço ao invés do cobre.

Telhados verdes além de elementos estéticos que fazem parte da fachada tem grande importância no conforto térmico do local.

Uma casca de painéis horizontais perpendiculares a edificação em cobre destaca um elemento assumido na fachada do bloco novo. Estes painéis funcionam como uma espécie de brise sobre as janelas de forma que elas quando iluminadas pelo interior ou pelo exterior dão vida e movimento ao bloco. Ele bloqueia a entrada de raios de sol diretamente no interior da edificação, mas ainda assim permite entrada de iluminação natural. Grandes aberturas ao sul permitem maior ventilação e entrada de luz natural nesta fachada. Desta forma o CENARQ é privilegiado.

Uma abertura zenital retangular permite e entrada da iluminação solar no interior do projeto. Esta luz é dissipada e espalha-se pelos outros andares da edificação por meio de piso de vidro que vai se afunilando do primeiro ao último pavimento da edificação e transforma-se nesta abertura zenital.

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