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Fazendo!
ESPAÇO CULTIVAR
Professor: Christian Krambeck e Cézar Martinelli
Localização: Rua Leopoldo Kuhn, 90 - Bairro Vorstadt - Blumenau, SC
Área total:
Acadêmicos(as): Ana Júlia Tierling e Lívia Schmidt
Escola de Arquitetura para o Século XXI
Ingrid & Rafaeli
Arquitetas (em formação) : Ingrid Baumgarten e Rafaeli Demarchi
Localização : Rua Antônio da Veiga, 140, Itoupava Seca, Blumenau,SC, Brasil
Área Reforma : 1.800,00 m²
Área Ampliação : 993,70 m²
Modelo Estrutural: Metálico
Ano do projeto: 2016
Contexto: A FURB celebrou em 2016 seu 52º aniversário. Ela é a instituição mais antiga de Blumenau, fundada em 1964 para enriquecer a educação local e impulsionar a cidade nos seus aspectos socioeconômicos criando novas oportunidades. Atualmente, mantém seus objetivos de promover a educação e o desenvolvimento, com adição de pesquisa e extensão.
Hoje, a Universidade Regional de Blumenau é uma das líderes no gênero Arquitetura e Urbanismo no estado de Santa Catarina, contando com cerca de 350 alunos em suas diferentes disciplinas. Situada no Campus I, o novo espaço, a ampliação do bloco N e a remodelagem do bloco J e do Cristina trazem novas salas de estudo, ateliê, oficinas, espaços de lazer, comércio e serviços.

Conceito: O projeto para o curso de Arquitetura e Urbanismo proporcionou um novo espaço, atrativo e contemporânea, trazendo uma nova forma de adquirir conhecimento através da interação. Uma nova escola de arquitetura para o século XXI, com uma volumetria diferente, espaços flexíveis, abertos e projetados para integração dos alunos e comunidade. Uma nova escola para aprender, criar, inovar, pensar, etc.
A essência do programa de atividades do projeto compreende estudos abertos, salas flexíveis (ateliês) no bloco N, maquetaria, oficinas e coworking no bloco Cristina. Um segundo auditório no quinto andar do bloco J. E, também uma cafeteria e uma loja (de economia solidária), um convite para a comunidade local, e assim, desfrutarem do espaço universitário.

O novo espaço de ensino é projetado na paisagem local da universidade e considerando aspectos funcionais, históricos, evolutivos, ambientais, paisagísticos e urbanísticos. Incentiva os acadêmicos a se envolver com a arquitetura. Também permitindo que o bairro observe o interior da universidade. O piso térreo com sua amplitude e pé direito de 8,50m é um convite para a comunidade local e para público que circula pela Rua São Paulo.

Foram trabalhadas as circulações horizontais e verticais. Espaços de circulação no térreo são também um ambiente no qual os acadêmicos podem mostrar com orgulho seus trabalhos em um entorno agradável e fácil de ser explorado por todos (comunidade acadêmica e local). Neste espaço também é possível parar um instante para relaxar e pensar nas confortáveis redes distribuídas nele.


No segundo andar do bloco N encontramos a maioria das salas de ateliê e banheiros. Na fachada norte-noroeste incluímos um brise solei que cobre uma sacada. Protegendo a edificação dos momentos de incidência solar forte. Ainda, nesta fachada contamos com um arbóreo de grande porte, que também protege o edifício Cristina e o espaço coworking instalado do segundo andar. Assim como nos outros, este pavimentos contam com grandes aberturas que favorecem a circulação de ar.

No primeiro andar do bloco N encontramos uma sala de ateliê, o Laconfa, duas salas de aula. Na parte superior da cafeteria temos um espaço para atividades de lazer, ou mesmo, para descanso. No edifício Cristrina encontramos o fab lab.

No andar térreo do bloco N encontramos uma loja (economia solidária) e redistribuímos os espaços da secretaria, LCC e sala de treinamento. Contamos com os banheiros masculino, feminino e PNE. Incluímos a loja de economia solidária. Adicionamos uma escada metálica com vidro e um elevador panorâmico. Temos ainda uma cafeteria que se abre para o pátio. Esta num nível mais baixo, criando um ar aconchegante. No térreo do edifício Cristina temos a maquetaria e banheiros.
Como resultado das análises de conforto térmico e luminoso temos uma grande abertura superior, um átrio, que preserva a entrada de luz e controla incidência solar na edificação, principalmente para o térreo e primeiro andar. E, assim temos também o controle da iluminação direta.

Um terraço jardim foi instalado em parte da cobertura. Possibilitando um espaço para os acadêmicos usufruírem. Na outra parte da cobertura encontramos uma área técnica, uma cobertura com telhas metálicas duplas e painéis fotovoltaicos.

Neste quinto andar do bloco J, foi proposto uma novo auditório e uma sala de Ateliê diferente. Um espaço para transmitir, criar e aprender. Uma sala ímpar, o ambiente possui tratamento espacial diferenciado que permite a todos tem maior conforto, e para que os alunos se sintam mais valorizados em suas apresentaçôes.

Uma sala de ateliê diferente, permitindo aos alunos terem liberdade de criação e expressão.



Dentro da linha de sustentabilidade optou-se por estruturas industrializadas, ecoeficientes. Estas que propiciam agilidade, redução de resíduos, conforto térmico e acústico. A opção foi por vigas treliçadas em aço com perfil I e no fechamento horizontal laje com painel de concreto celular autoclavado.




O novo espaço da Arquitetura e Urbanismo celebra uma relação de distintas disciplinas nos blocos J, N e Cristina, o que motiva os acadêmicos do século XXI a trabalharem juntos, alunos, corpo docente e comunidade. Com uma enorme abertura frontal para a Rua São Paulo, o edifício principal é também uma obra que se destaca na paisagem.


Os acessos as salas podem ser realizados por vários lados das edificações, pela frente (rua São Paulo), pela lateral (bloco Cristina), pelos fundos (bloco J) e pelo estacionamento interno. A circulação horizontal é realizada de maneira fluente entre os blocos. Pensando na acessibilidade foi instalado um elevador no bloco N e uma plataforma na cafeteria.

Divisórias: um elemento importante na espacialidade das salas de ateliê, optou-se pelas articuladas, uma delas retrátil. Ambas propiciando conforto acústico aos espaços. Recolhendo as divisórias temos um auditório para palestras, exposições, reuniões, etc.

Espacialidade - os espaços de estudo são flexíveis, podendo ser totalmente abertos, criando um ambiente colaborativo, íntimo e criativo. Essa proximidade fomenta a troca de ideias, novas técnicas de ensino-aprendizagem que antes eram infactíveis.

No piso um porcelanato liquido com uma arte, inspirando a criatividade. O mobiliário adequado para a mobilidade. Sugere-se cadeiras com rodinhas. Assim, ficará fácil mudar de posição e voltar-se para o facilitador ou mesmo para os colegas de aula.

O átrio permite a interação visual entre os andares e o pátio.
